15 janeiro 2007

lavra-me - Tereza Machado


Fecho os olhos e consigo
lembrar o que fiz contigo:
foi AMOR como não há!...
Mas no meio desta insónia
nua e sem cerimónia
acaricio-me já...

Mas falta-me a tua mão
os teus lábios, o escaldão
da tua língua macia...
Percorre-me com teu tacto,
põe-me de gatas no acto
que mais libera a magia

Corre para a minha beira!
Lavra-me! Eu sou a leira
que ressequida reclama...
Vem e faz-me amor sem rede,
Vem e mata a minha sede,
à redea solta, na cama!
Teresa Machado
Amadíssimo Senhor
sou a SUA escrava
sempre sedenta, sempre gulosa, sempre com muita vontade de LHE servir!
beijos docinhos e demorados
SUA maria