04 janeiro 2007

cordas - Silvana Cervantes



As cordas que me prendem a ti,
não vêm da carne, apesar de trêmula,
não vem do sexo, apesar de pulsante,
não vem da tua virilidade, apesar de tesa
as cordas que me prendem a ti,
ligam nossas almas
através do amor...
Por isso, apesar de roídas não se rompem
por isso, apesar dos pesares
ainda entrelaçam nossas vidas
Silvana Cervantes