19 setembro 2007

caminhos frios - Leonor de Almeida


Vem cá! Assim, verticalmente!
Achega-te... Docemente...
Vou olhar-te... E, no teu olhar, colher
promessas do que quero prometer,
até à síncope do amor na alma!
Colemos as mãos, palma a palma!
A minha boca na tua, sem beijo...
Desejo-te até o desejo
se queixar que dói.

E sou tua, assim, como nenhuma foi!

Caminhos Frios - Leonor de Almeida

Amadíssimo Senhor

sou SUA como nenhuma outra jamais foi
porque não há nada em mim que não conheça
ou não LHE pertença
hummmm...
e quantas vezes tomou posse de tudo...
sorridente, absolutamente Senhor de mim...

beijos muito felizes e cheios de luz
para iluminar e alegrar a SUA quarta-feira!

SUA maria

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