À noite negra
Deu-lhe Deus a cor,
Vestir de negro
Deu-me por condão,
Mas fado negro,
Negro fado não
Porque o meu luto
É sinal de amor.
...Ai, negro, negro
Por amor me visto,
Mas o meu fado
Negro não, não é.
Ninguém me diga
Que não há beleza,
Que só há tristeza
Quando o negro impera,
Porque a andorinha
Que Deus fez tão negra
Sempre que ela chega
Chega a primavera.
Porque a andorinha
Negra, negra, negra,
Negra, negra, negra
Traz a primavera.
Deu-lhe Deus a cor,
Vestir de negro
Deu-me por condão,
Mas fado negro,
Negro fado não
Porque o meu luto
É sinal de amor.
...Ai, negro, negro
Por amor me visto,
Mas o meu fado
Negro não, não é.
Ninguém me diga
Que não há beleza,
Que só há tristeza
Quando o negro impera,
Porque a andorinha
Que Deus fez tão negra
Sempre que ela chega
Chega a primavera.
Porque a andorinha
Negra, negra, negra,
Negra, negra, negra
Traz a primavera.
Frei Hermano da Câmara
Amadíssimo Senhor
Minhas roupas são todas pretinhas
e muita gente acha nisso tristezinhas
mas eu sou como as lindas andorinhas
que anunciam a primavera felizes e negrinhas....
eu visto-me de preto por amor e paixão,
para trazer primavera ao SEU coração
esquentar o SEU sexo num eterno verão
e festejar a minha infinita submissão...
beijos resplandescentes de alegria por LHE pertencer
SUA maria da luz
e de túnica pretinha...
1 comentário:
E perfeitamente linda.
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