17 dezembro 2008

horas rubras - Florbela Espanca


Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de beijos sensuais e ardentes,
De noites de volúpia, noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas

Ouço as olaias rindo desgrenhadas
Tombam astros em fogo, astros dementes.
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata p'las estradas

Os meus lábios são brancos como lagos
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras

Sou chama e neve branca misteriosa
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!

horas rubras - Florbela Espanca

Amadíssimo Senhor

nem sei mais quantas vezes LHE enviei esse poema da Florbela
e sonhei com os SEU beijo no enrubescer do dia ...
Os meus braços estão sempre prontos a LHE acarinhar
e a minha boca sempre ávida a LHE satisfazer...
e o riso, largo e sincero, brota quando vê o SEU desejo por mim...
porque sou SUA e só sou feliz queno sei que me quer !

beijos felizes e iluminados

SUA maria da luz

4 comentários:

Anónimo disse...

queria estar nesse espelho pra ganhar o teu beijo

Casal do Arrocha disse...

Lindaaaaaaaaaa!

Sir Stephen e SUA maria{SS} disse...

querido ts
obrigada pelo comentário
beijos

maria{SS}

Sir Stephen e SUA maria{SS} disse...

queridos do casal do arrocha

sempre com uma palavra gentil!
beijos

maria{SS}