"Quero viver como se o meu tempo fosse ilimitado. (…)
Todas as portas,
E os gonzos a ranger sob a ferrugem
Incontornável
Reequilíbrio entre
A língua
De areia e a borda d’água
E os dentes das colinas
O toque O atlas O ponto
De não retorno
- A geopolítica das emoções -,
Do que me lembro, na época
As bagas amadureciam no felpo manso do sono
Das folhagens Os lírios Os nardos
E os rios,
Juravam, unívocos, aos sete ventos:
Haveriam de se decifrar na própria água ...
Como se o tempo do devir
Nos fosse delimitado por paredes escassas,
Aguarela
Intransponível forma donde
Desse longínquo presente
Se faz passado,
...
Aproprio-me de um linha
Um traço em tudo tão diferente
Um ponto.
Reteso o pescoço
Coluna grega - panteão dos deuses,
A minha saia de brocado,
O murmúrio do caruncho
Nas traves nos contrafortes
O nasalado do vento nos cabelos dos pássaros
O levante dos barros
O recolhimento a ensimesmar-se na contracção
Das coxas ________Efémera a faca com que se degola
A voz da alma. Volta sempre. E por bastas vezes,
e apenas,
somos
aguarela...
Todas as portas,
E os gonzos a ranger sob a ferrugem
Incontornável
Reequilíbrio entre
A língua
De areia e a borda d’água
E os dentes das colinas
O toque O atlas O ponto
De não retorno
- A geopolítica das emoções -,
Do que me lembro, na época
As bagas amadureciam no felpo manso do sono
Das folhagens Os lírios Os nardos
E os rios,
Juravam, unívocos, aos sete ventos:
Haveriam de se decifrar na própria água ...
Como se o tempo do devir
Nos fosse delimitado por paredes escassas,
Aguarela
Intransponível forma donde
Desse longínquo presente
Se faz passado,
...
Aproprio-me de um linha
Um traço em tudo tão diferente
Um ponto.
Reteso o pescoço
Coluna grega - panteão dos deuses,
A minha saia de brocado,
O murmúrio do caruncho
Nas traves nos contrafortes
O nasalado do vento nos cabelos dos pássaros
O levante dos barros
O recolhimento a ensimesmar-se na contracção
Das coxas ________Efémera a faca com que se degola
A voz da alma. Volta sempre. E por bastas vezes,
e apenas,
somos
aguarela...
Maria, Boneca de Trapos
"Quero me recolher, me retirar das ocupações efémeras.
Mas ouço vozes, vozes benevolentes,
passos que se aproximam e minhas portas se abrem..."
Mas ouço vozes, vozes benevolentes,
passos que se aproximam e minhas portas se abrem..."
Rainer Maria Rilke
Amadíssimo Senhor
mais um mês de absoluta submissão já se passou
e tão delicioso que parece que voou
Quero viver devagar
e degustar cada instante desse Nosso vínculo tão lindo...
As nuvens cinzentas passam
e o sol do Nossos sentimentos continuam a Nos aquecer:
o Senhor continua a ser a luz dos meus dias
e eu continuo a alegrar os SEUS dias com a luz do meu sorriso
que brota da sinceridade da minha alma tão SUA!
Nosso amor( e... ouso dizer amor) é intenso e verdadeiro!
e ao mesmo tempo fluido
espalhando a Nossa alegria numa aquarela dos tons da paixão e do deleite...
beijos de todas as cores,
impossíveis de se achar mais doces e mais submissos
e com gostinho de contos de fadas ... de felizes para sempre
SUA maria da luz
mais um mês de absoluta submissão já se passou
e tão delicioso que parece que voou
Quero viver devagar
e degustar cada instante desse Nosso vínculo tão lindo...
As nuvens cinzentas passam
e o sol do Nossos sentimentos continuam a Nos aquecer:
o Senhor continua a ser a luz dos meus dias
e eu continuo a alegrar os SEUS dias com a luz do meu sorriso
que brota da sinceridade da minha alma tão SUA!
Nosso amor( e... ouso dizer amor) é intenso e verdadeiro!
e ao mesmo tempo fluido
espalhando a Nossa alegria numa aquarela dos tons da paixão e do deleite...
beijos de todas as cores,
impossíveis de se achar mais doces e mais submissos
e com gostinho de contos de fadas ... de felizes para sempre
SUA maria da luz
5 comentários:
MINHA muito querida maria,
Fazes de MIM um Senhor muito orgulhoso por te ter e ser Dono desse sorriso luminoso...
Muitos beijos de jasmim e rosmaninho, nesta ocasião em que celebramos, à distância de cinco anos, o dia em que te reconheci como MINHA.
O teu Senhor
Sir Stephen
E no teu rosto
aberto
sobre o mar cada palavra
era apenas o rumor
de um bando de gaivotas
a passar.
Eugénio de Andrade
Amadíssimo Senhor
Muito obrigada pelo poema, mais um, entre os que entesouro porque são presentes SEUS... e pela palavras doces sobre o nosso mesário, o primeiro mesário depois de 5 anos de felicidade!
milhares de beijos de dançar na chuva
SUA maria da luz
Lindo poema..
Bjs
µrsiŋђα
Olá, conhecia teu blog de vista, hoje entrei e amei teu cantinho. Tuas fotos são lindas...
Beijos doces
Catlin
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