26 abril 2012

soneto de amor



Peça-me  palavras e balada, 
todas as  expressões, alma...
Abre-me o seio, 
 Use SUA  mão  mais pesada, 
 Aperte-me  sem receio.


Na SUA  boca sob a minha, 
ao meio, 
 Nossas línguas se busquem, desvairadas... 
 E que os meus flancos nus vibrem no enleio 
 Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua...
unidos, 
 Nós trocaremos beijos e gemidos, 
 Sentindo o Nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os SEUS olhos, meu amado! 
 Enterra-os bem nos meus; não digas nada... 
 Deixa a vida exprimir-se sem disfarce!



algumas alterações em Soneto de amor - José Régio


Amadíssimo Senhor

 Há 7 anos tomou-me de forma firme, certeira e sem retorno. 
Essa coleira que me colocou e porto há 7 anos é parte da minha vida, não sai mais!
 E foram tantas alegrias, tantos beijos loucos, tantas emoções inéditas... que uma vida parece curta para LHE oferecer...
 Não tenho como ser mais SUA... e esse é meu único motivo de preocupação porque não sei o que mais LHE posso dar... 
Mas se tiver qualquer idéia, é só sussurrar... 

beijos de mel e desejo 

 SUA maria

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