31 dezembro 2007
Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Receita de ano novo - Carlos Drummond de Andrade
Amadíssimo Senhor
Prometo-LHE que tentarei com todas as forças
que esse ano que está para nascer seja ainda melhor para Nós dois
e que eu seja só motivo de alegria e prazer para o Senhor
beijos submissos
SUA maria
Prometo-LHE que tentarei com todas as forças
que esse ano que está para nascer seja ainda melhor para Nós dois
e que eu seja só motivo de alegria e prazer para o Senhor
beijos submissos
SUA maria
28 dezembro 2007
26 dezembro 2007
Hymne à la Beauté - Charles Baudelaire
Viens-tu du ciel profond ou sors-tu de l'abîme,
Ô Beauté? ton regard, infernal et divin,
Verse confusément le bienfait et le crime,
Et l'on peut pour cela te comparer au vin.
Tu contiens dans ton oeil le couchant et l'aurore;
Tu répands des parfums comme un soir orageux;
Tes baisers sont un philtre et ta bouche une amphore
Qui font le héros lâche et l'enfant courageux.
Sors-tu du gouffre noir ou descends-tu des astres?
Le Destin charmé suit tes jupons comme un chien;
Tu sèmes au hasard la joie et les désastres,
Et tu gouvernes tout et ne réponds de rien.
Tu marches sur des morts, Beauté, dont tu te moques;
De tes bijoux l'Horreur n'est pas le moins charmant,
Et le Meurtre, parmi tes plus chères breloques,
Sur ton ventre orgueilleux danse amoureusement.
L'éphémère ébloui vole vers toi, chandelle,
Crépite, flambe et dit: Bénissons ce flambeau!
...
Que tu viennes du ciel ou de l'enfer, qu'importe,
Ô Beauté! monstre énorme, effrayant, ingénu!
Si ton oeil, ton souris, ton pied, m'ouvrent la porte
D'un Infini que j'aime et n'ai jamais connu?
De Satan ou de Dieu, qu'importe? Ange ou Sirène,
Qu'importe, si tu rends, - fée aux yeux de velours,
Rythme, parfum, lueur, ô mon unique reine! -
L'univers moins hideux et les instants moins lourds?
-----
Vens do abismo? Ou vens do fundo céu sublime?
Beleza, teu olhar divino e infernal
Verte confusamente a bondade e o crime,
E por seres assim o vinho é teu igual.
Teu olhar pôr-do-sol e aurora entrelaça;
Noite de tempestade, exalas frescor;
Teu beijo, um licor, a boca, uma taça,
Dão fraqueza ao herói e à menina, valor.
Desces dos astros? Vens de uma negra morada?
O Destino fiel te segue como um cão;
Governas tudo, nunca respondes por nada,
Semeias ao acaso prazer e aflição.
Beleza, o Horror é teu maior encanto,
Caminhas sobre mortos que te fazem rir;
O Homicídio, jóia que adoras tanto,
Dança sobre teu ventre altivo, a sorrir.
O efêmero voa para a tua vela,
Crepita, queima e diz: Obrigado, clarão!
...
Quer venhas do céu ou do inferno, que me importa,
Beleza, monstro enorme, ingênuo, sem lei,
Se teu riso, teu ar, teu pé, abrem a porta
Do Infinito que amo e jamais encontrei?
Som, perfume, luz, tu que para mim és tudo,
Anjo ou Sereia, cria de Deus ou Satã,
Que me importa se tornas, olhar de veludo,
O mundo menos feio, a vida menos vã?
Verse confusément le bienfait et le crime,
Et l'on peut pour cela te comparer au vin.
Tu contiens dans ton oeil le couchant et l'aurore;
Tu répands des parfums comme un soir orageux;
Tes baisers sont un philtre et ta bouche une amphore
Qui font le héros lâche et l'enfant courageux.
Sors-tu du gouffre noir ou descends-tu des astres?
Le Destin charmé suit tes jupons comme un chien;
Tu sèmes au hasard la joie et les désastres,
Et tu gouvernes tout et ne réponds de rien.
Tu marches sur des morts, Beauté, dont tu te moques;
De tes bijoux l'Horreur n'est pas le moins charmant,
Et le Meurtre, parmi tes plus chères breloques,
Sur ton ventre orgueilleux danse amoureusement.
L'éphémère ébloui vole vers toi, chandelle,
Crépite, flambe et dit: Bénissons ce flambeau!
...
Que tu viennes du ciel ou de l'enfer, qu'importe,
Ô Beauté! monstre énorme, effrayant, ingénu!
Si ton oeil, ton souris, ton pied, m'ouvrent la porte
D'un Infini que j'aime et n'ai jamais connu?
De Satan ou de Dieu, qu'importe? Ange ou Sirène,
Qu'importe, si tu rends, - fée aux yeux de velours,
Rythme, parfum, lueur, ô mon unique reine! -
L'univers moins hideux et les instants moins lourds?
-----
Vens do abismo? Ou vens do fundo céu sublime?
Beleza, teu olhar divino e infernal
Verte confusamente a bondade e o crime,
E por seres assim o vinho é teu igual.
Teu olhar pôr-do-sol e aurora entrelaça;
Noite de tempestade, exalas frescor;
Teu beijo, um licor, a boca, uma taça,
Dão fraqueza ao herói e à menina, valor.
Desces dos astros? Vens de uma negra morada?
O Destino fiel te segue como um cão;
Governas tudo, nunca respondes por nada,
Semeias ao acaso prazer e aflição.
Beleza, o Horror é teu maior encanto,
Caminhas sobre mortos que te fazem rir;
O Homicídio, jóia que adoras tanto,
Dança sobre teu ventre altivo, a sorrir.
O efêmero voa para a tua vela,
Crepita, queima e diz: Obrigado, clarão!
...
Quer venhas do céu ou do inferno, que me importa,
Beleza, monstro enorme, ingênuo, sem lei,
Se teu riso, teu ar, teu pé, abrem a porta
Do Infinito que amo e jamais encontrei?
Som, perfume, luz, tu que para mim és tudo,
Anjo ou Sereia, cria de Deus ou Satã,
Que me importa se tornas, olhar de veludo,
O mundo menos feio, a vida menos vã?
Hymne à la Beauté - Charles Baudelaire, tradução Jorge Pontual
Amadíssimo Senhor
Um excelente dia de mesário
sempre com os meus carinhos...
muitos beijos submissos
eternamente SUA maria
Um excelente dia de mesário
sempre com os meus carinhos...
muitos beijos submissos
eternamente SUA maria
24 dezembro 2007
Amadíssimo Senhor
a noite está chegando...
e sei que sentirá todo o meu carinho...
vai ouvir os meus sussurros carregados de desejo
vai sentir a doçura inigualável dos meus beijos
o calor da minha boca na SUA pele
e verá o meu brilho por toda a parte,
em cada luzinha de natal,
em toda estrela que brilhar,
em cada vela luzindo neste natal,
a LHE declarar:
sou a escrava mais feliz do Universo
porque sou SUA !
beijos em brasas de amor e paixão
eternamente SUA maria da luz
a noite está chegando...
e sei que sentirá todo o meu carinho...
vai ouvir os meus sussurros carregados de desejo
vai sentir a doçura inigualável dos meus beijos
o calor da minha boca na SUA pele
e verá o meu brilho por toda a parte,
em cada luzinha de natal,
em toda estrela que brilhar,
em cada vela luzindo neste natal,
a LHE declarar:
sou a escrava mais feliz do Universo
porque sou SUA !
beijos em brasas de amor e paixão
eternamente SUA maria da luz
21 dezembro 2007
FELIZ NATAL, Adoradíssimo Senhor!
Amadíssimo Senhor
Meu presente de Natal
é a renovação da minha entrega diária...
que é intensa e absoluta!
Tudo que é meu LHE pertence,
desde o menor sentimento
até os sonhos mais elaborados !
Um natal cheio de luz e alegria para Nós!
beijos de contos de fadas
de felizes para sempre
SUA maria da luz
Meu presente de Natal
é a renovação da minha entrega diária...
que é intensa e absoluta!
Tudo que é meu LHE pertence,
desde o menor sentimento
até os sonhos mais elaborados !
Um natal cheio de luz e alegria para Nós!
beijos de contos de fadas
de felizes para sempre
SUA maria da luz
18 dezembro 2007
o amor é azulzinho - Djavan
Se vem de Deus
Do céu ficar azul
Ou virá
Dos olhos teus
Essa cor
Que azuleja o dia...
Se acaso anoitecer
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mim
Bate e finca pé
A sangue de rei...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho (cedinho)
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho cedinho
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...
Do céu ficar azul
Ou virá
Dos olhos teus
Essa cor
Que azuleja o dia...
Se acaso anoitecer
E o céu perder o azul
Entre o mar e o entardecer
Alga marinha, vá na maresia
Buscar ali um cheiro de azul
Essa côr não sai de mim
Bate e finca pé
A sangue de rei...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho (cedinho)
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...
Até o sol nascer amarelinho
Queimando mansinho
Cedinho, cedinho cedinho
Corre e vá dizer
Pro meu benzinho
Um dizer assim
O amor é azulzinho...
Djavan
Amadíssimo Senhor
O meu amor é azulzinho como a felicidade de um céu de verão
mas também é vermelho paixão que lateja pelo corpo
amarelo vibrante de uma chama eterna
branco da paz do humhummm depois
é negro como o meu olhar fascinado pelo Senhor
e é verde e sempre novo como os brotos das árvores...
o meu amor pelo Senhor é de todas as cores do arco-íris
porque é com Ele que o Senhor me saúda sempre...
beijos doces e demorados
eternamente SUA maria da luz
13 dezembro 2007
do corpo - Maria Teresa Horta
Digo do corpo,
o corpo:
e do meu corpo
digo no corpo
os sítios e os lugares
de feltro os seios
de lâminas os dentes
de seda as coxas
o dorso, em seus vagares.
Lazeres do corpo:
os ombros,
as lisuras - o colo alto
a boca retomada
no fim das pernas
a porta da ternura,
dentro dos lábios
o fim da madrugada.
Digo do corpo,
o corpo:
e do teu corpo,
as ancas breves
ao gosto dos abraços
os olhos fundos
e as mãos ardentes
com que me prendes
em sítios cansados
Vício de um corpo:
o teu
com o seu veneno
que bebo e sugo
até ao mais amargo,
ao mais cruel grau
do esgotamento
e onde em segredo
nado
em cada espasmo.
Digo do corpo,
o corpo:
o nosso corpo
Digo do corpo.
o gozo
do que faço
Digo do corpo
o uso
dos meus dias
e a alegria
do corpo sem disfarce.
o corpo:
e do meu corpo
digo no corpo
os sítios e os lugares
de feltro os seios
de lâminas os dentes
de seda as coxas
o dorso, em seus vagares.
Lazeres do corpo:
os ombros,
as lisuras - o colo alto
a boca retomada
no fim das pernas
a porta da ternura,
dentro dos lábios
o fim da madrugada.
Digo do corpo,
o corpo:
e do teu corpo,
as ancas breves
ao gosto dos abraços
os olhos fundos
e as mãos ardentes
com que me prendes
em sítios cansados
Vício de um corpo:
o teu
com o seu veneno
que bebo e sugo
até ao mais amargo,
ao mais cruel grau
do esgotamento
e onde em segredo
nado
em cada espasmo.
Digo do corpo,
o corpo:
o nosso corpo
Digo do corpo.
o gozo
do que faço
Digo do corpo
o uso
dos meus dias
e a alegria
do corpo sem disfarce.
Maria Teresa Horta
Amadíssimo Senhor
esse corpo que não mais me pertence,
obedece-LHE sem medir esforços,
explode na alegria de ser SUA
e mostra o bem que o Senhor me faz!
beijos doces e felizes
SUA maria da luz
Amadíssimo Senhor
esse corpo que não mais me pertence,
obedece-LHE sem medir esforços,
explode na alegria de ser SUA
e mostra o bem que o Senhor me faz!
beijos doces e felizes
SUA maria da luz
09 dezembro 2007
fogueira - Maria Teresa Albani
Enquanto não chegas,
me deito na grama;
formigas me comem,
o gato me cheira,
e pulo a fogueira
do meio das pernas,
do cheiro tão forte
do amor que não fiz.
Sonhando acordada,
espero por ti...
me deito na grama;
formigas me comem,
o gato me cheira,
e pulo a fogueira
do meio das pernas,
do cheiro tão forte
do amor que não fiz.
Sonhando acordada,
espero por ti...
Maria Teresa Albani
Amadíssimo Senhor
Fogueira enorme...
feita de desejo insano
e amor infinito!
beijos ardentes
SUA maria da luz
Fogueira enorme...
feita de desejo insano
e amor infinito!
beijos ardentes
SUA maria da luz
08 dezembro 2007
tua boca - Gi
Eu adoro a tua boca
Quando você diz que assusto
Que pra mim é querer
Desmedido e imediato
Eu quero tua boca
Quando você cala
E só me olha
Despretencioso e calmo
Eu encontro tua boca
Enquanto tua mão
Encontra minha pele
Entorpeço e peço
Tua boca é desejo
Cada palavra doce
Cada milímetro dela
Perdição e delírio.
Quando você diz que assusto
Que pra mim é querer
Desmedido e imediato
Eu quero tua boca
Quando você cala
E só me olha
Despretencioso e calmo
Eu encontro tua boca
Enquanto tua mão
Encontra minha pele
Entorpeço e peço
Tua boca é desejo
Cada palavra doce
Cada milímetro dela
Perdição e delírio.
Amadíssimo Senhor
Já LHE disse que foi o SEU sorriso que me conquistou...
essa boca de riso generoso...
que diz palavras tão sábias mesmo em momentos de tensão...
Adoro-LHE inteiro...
mas a boca faz sonhar com sussuros, beijos, mordidas e murmúrios...
um beijo de língua oferta à SUA mordida
SUA maria da luz
Já LHE disse que foi o SEU sorriso que me conquistou...
essa boca de riso generoso...
que diz palavras tão sábias mesmo em momentos de tensão...
Adoro-LHE inteiro...
mas a boca faz sonhar com sussuros, beijos, mordidas e murmúrios...
um beijo de língua oferta à SUA mordida
SUA maria da luz
04 dezembro 2007
Beattrice - Beth
Quando fecho os olhos ele vem.
Me ilumina.
Me fascina.
Toma conta de mim.
Quando fecho os olhos eu não durmo.
Ele invade meu sono.
Habita meu pensamento.
Se faz presente mesmo tão distante.
Quando fecho os olhos eu viajo.
E quando me toco.
Com minhas mãos me desvendo.
Como se fossem as mãos dele a acarinhar-me.
Quando fecho os olhos eu deliro.
Quase sinto os lábios dele em mim.
O toque do corpo dele no meu.
O aroma do seu corpo e do seu sexo.
Quando fecho os olhos eu me entrego
E desejo
E espero
...
Me ilumina.
Me fascina.
Toma conta de mim.
Quando fecho os olhos eu não durmo.
Ele invade meu sono.
Habita meu pensamento.
Se faz presente mesmo tão distante.
Quando fecho os olhos eu viajo.
E quando me toco.
Com minhas mãos me desvendo.
Como se fossem as mãos dele a acarinhar-me.
Quando fecho os olhos eu deliro.
Quase sinto os lábios dele em mim.
O toque do corpo dele no meu.
O aroma do seu corpo e do seu sexo.
Quando fecho os olhos eu me entrego
E desejo
E espero
...
Beattrice - Beth
com uma mudança do gênnero
com uma mudança do gênnero
Amadíssimo Senhor
Suas marcas em mim,
me transportam ainda mais rapidamente para perto do Senhor.
muitos beijos felizes
SUA maria da luz
Suas marcas em mim,
me transportam ainda mais rapidamente para perto do Senhor.
muitos beijos felizes
SUA maria da luz
03 dezembro 2007
amor é magia...
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