Deixa ficar comigo a madrugada,
para que a luz do Sol me não constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita sumo de lua e de laranja.
Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite, em derredor, o mar de Agosto...
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!
Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençóis o lume do teu peito...
Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do Paraíso.
para que a luz do Sol me não constranja.
Numa taça de sombra estilhaçada,
deita sumo de lua e de laranja.
Arranja uma pianola, um disco, um posto,
onde eu ouça o estertor de uma gaivota...
Crepite, em derredor, o mar de Agosto...
E o outro cheiro, o teu, à minha volta!
Depois, podes partir. Só te aconselho
que acendas, para tudo ser perfeito,
à cabeceira a luz do teu joelho,
entre os lençóis o lume do teu peito...
Podes partir. De nada mais preciso
para a minha ilusão do Paraíso.
paraíso - David Mourão-Ferreira
Amadíssimo Senhor
O paraíso está no encontro dos SEUS braços nas minhas costas,
numa palavra sussurada ao meu ouvido: "minha"
num beijo que pousa leve na minha cintura
num sorriso estalado de felicidade no SEU rosto querido
no brilho assanhado dos SEUS olhos
ou simplesmente na lembrança de qualquer gesto SEU...
beijos angelicais
SUA maria da luz
O paraíso está no encontro dos SEUS braços nas minhas costas,
numa palavra sussurada ao meu ouvido: "minha"
num beijo que pousa leve na minha cintura
num sorriso estalado de felicidade no SEU rosto querido
no brilho assanhado dos SEUS olhos
ou simplesmente na lembrança de qualquer gesto SEU...
beijos angelicais
SUA maria da luz
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