11 novembro 2009

boca - Eugénio de Andrade

A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo
cintila,

a boca espera
(que pode uma boca
esperar
senão outra boca?)

espera o ardor
do vento
para ser ave,
e cantar.



boca - Eugénio de Andrade


Adoradíssimo Senhor

muito obrigada pelos carinhos dessa terça.
Fiquei tão feliz!
uma quarta cheia de luz,
com os meus abraços demorados, meus afagos absolutamente felizes e
milhares de beijos
sempre a LHE esperar...

SUA maria da luz

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