Hoje, quis comemorar Nosso mesário de forma diferente...
porque a SUA presença tão próxima
e tão longe me dói mais que nunca...
queria que fôssemos à pastelaria tomar um café e depois passássemos a tarde no quarto juntinhos...
o Senhor com esse SEU sorriso que eu adoro e
eu a tentar LHE agradar sempre mais e mais...
queria sentir SEU tapa no meu rosto
e a SUA carne dentro da minha...
porque a SUA presença tão próxima
e tão longe me dói mais que nunca...
queria que fôssemos à pastelaria tomar um café e depois passássemos a tarde no quarto juntinhos...
o Senhor com esse SEU sorriso que eu adoro e
eu a tentar LHE agradar sempre mais e mais...
queria sentir SEU tapa no meu rosto
e a SUA carne dentro da minha...
envio-LHE nesse Nosso jardim,
um poema que me enviou no grupo em tempos antigos...
uma poesia que entesouro desde então...
"Quando me olhas,
quando a meu lado, imóvel, sentada, suave te inclinas;
quando estendes as mãos, suavíssimas, porque queres,
porque querias agora tocar, sim, a minha cara
tuas mãos como de um sonho,
que quase como uma sombra me tocam.
Olho teu rosto. Um sopro de ternura lançou
como que uma luz sobre as tuas feições.
Que formosa pareces. Mais menina pareces. E olhas-me.
E estás a sorrir-me.
Que suplicas quando alongando as mãos, muda, me tocas?
Sinto o fervor da sombra, do fumo que chega, subtil.
Tu estás calada e eu sinto o meu rosto, suspenso, doce, em teus dedos
Estás a suplicar. Tornas-te menina. Uma menina que suplica.
Pedes. Quebra-se uma voz que não existe e pede.
Fito-te nos olhos e olho e oiço-te.
Oiço a alma quietíssima, menina, que escutada canta. (...)."
Vicente Aleixandre
com beijos de doçura infinita
SUA maria da luz
SUA maria da luz